Halloween - Pr. Pedro R. Artigas
Halloween
Pr. Pedro R. Artigas
Igreja Metodista
Esta festa trazida dos Estados Unidos para o Brasil, como muitas outras futilidades importadas do Norte e que nos são colocadas goela abaixo em nosso País, merece um estudo mais aprofundado.
Creio que em primeiro lugar devemos analisar a palavra em nosso idioma, e veremos seu importante significado: hallow em bom português quer dizer santificar, reverenciar, consagrar; e e-en contração do inglês da palavra even que dentro de suas muitas explicações pode ser: semelhante, nivelar, ajustar ou ainda em sentido poético noite ou anoitecer. Se atentarmos para a junção dessas palavras teremos o seguinte: santificar o semelhante, ou consagrar a noite, ou ainda reverenciar a noite. Ou podemos usar a mais corriqueira de todas as traduções Noite das bruxas.
Esta festa lembra-me uma estória antiga contada nas escolas primárias, de um certo rei que julgando-se muito inteligente foi enganado por dois espertalhões. Que lhe venderam um tecido que só podia ser visto por pessoas muito inteligentes, e todos bajuladores do rei e o próprio enxergaram o que não existia, pois todos queriam ser inteligentes! E os espertalhões ganharam muito dinheiro fazendo uma roupa que não existia, e que uma criança teve a coragem de dizer que o rei estava nu.
Assim parecemos nós, não queremos parecer que não somos inteligentes e importamos uma festa contrária aos nossos princípios cristãos. Que não fala ao nosso povo e que ainda por cima contraria toda a palavra da Bíblia. Creio estar mais que na hora de deixarmos de lado os inglesismos de nosso vocabulário, e nos voltarmos ao Senhor Deus que nos criou.
Esta festa contraria todo ensinamento que Deus no decálogo nos ensinou, e que quando o povo hebreu foi entrar na terra prometida Deus lhes ordenou: no livro de Deuteronômio capítulo 18, versículo 9: “quando entrares na terra que o Senhor teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as nojeiras daqueles povos , e ainda mais porque estas nações, que hás de possuir ouvem os prognosticadores e os adivinhadores, porém a ti o Senhor teu Deus não permitiu tal cousa”.
Fico estarrecido quando escolas públicas realizam estas festas que não fazem parte de nossa tradição, nem ensinam seu verdadeiro sentido. Nossa nação está precisando de um referencial para crescer, e não de mais problemas, sejam materiais ou espirituais. Se verdadeiramente somos cristãos está na hora de mudarmos os eixos de adoração.
Não creio que santificarmos o semelhante, ou reverenciarmos a noite faz parte de nossa tradição. A Bíblia nos ensina no livro de 2ª Crônicas capítulo 7, versículo 14: “se o meu povo que se chama pelo meu nome se humilhar, orar e me buscar e se converter de seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, perdoarei seus pecados e sararei a sua terra”. Aqui está o cerne da questão, precisamos que nossa terra seja sarada, para que nosso povo possa viver melhor, tenha mais emprego, saúde, somente assim seremos uma nação não do futuro, mas do presente, pois teremos a bênção do Senhor sobre ela. Está na hora de dizermos chega, basta de ofender aos nossos princípios cristãos, chega de praticarmos atos que são ofensivos a Deus, precisamos de bênçãos para nosso povo.
Precisamos ensinar às nossas crianças não o reverenciar deuses estranhos, não o adorar a deuses que não podem nos abençoara vida, mas a adoração ao Deus Criador de todas as coisas, o Senhor Supremo de toda criação, a este Deus toda Glória e Honra. Somente assim nosso Brasil será bem-sucedido. Festas que não sejam de adoração a Deus, não queremos, pois só nos trazem desânimo e enfermidade. Tiremos essa festa de nosso calendário, e coloquemos em seu lugar uma festa de adoração ao Deus Trino. Shalon.
Fonte: Pr. Pedro R. Artigas